As vezes a única coisas que queremos é isso, correr. Sentir o vento batendo no nosso corpo, deixar o coração acelerar o quanto quiser, não importa se ficaremos todos molhados de suor, precisamos chegar a exaustão, precisamos correr, precisamos sentir para não sentir mais.
Uma trilha, um caminho, o silêncio, uma colina e depois uma montanha, o Evereste quem sabe... correr.
Correr de tudo, para lugar nenhum, sem pensar em ninguém, sem aquela doce ilusão de que no fim haverá um arco íris, está disposto a pular, a agachar, a nadar, a gritar, a sorrir, a chorar, mas nunca está disposto a parar, correr...
Agitar a vida, agitar o mundo, agitar os pés, agitar o ar, o mar, a terra e mover tudo do seu lugar, colocar tudo de pernas para o alto, de cabeça para baixo , quebrar o que está inteiro, colocar fogo naquilo que não está queimando, e apagar o fogo daquilo que está queimado.
Não existe coerência nesse texto, se pensar bem nem todas as coisas são coerentes, não existe coerência na raiva, ela nem é concreta mas a danada nos faz gastar tanta energia...
Correr para esvaziar, correr para parar de lutar, correr porque estamos cansados, correr para o tempo passar mais rápido, correr para vida chegar no seu fim, correr para não ver, para não ouvir, para não respirar, correr para encontrar finalmente o fim!
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